domingo, 9 de abril de 2017

ATO DA VILA HÍPICA



ATO DA VILA HÍPICA

Ato na Comunidade Hípica. Aconteceu na Praça do Alto da Boa Vista. No dia 25 de Março de 2017.
Com a presença do Conselho Popular da Cidade do Rio de Janeiro , Liderançaas Comunitárias e Moradores.

Inacreditável nos dias de hoje em plena cidade do Rio de Janeiro ainda encontrarmos várias famílias vivendo sem luz há quase três anos. Estamos falando da comunidade Hipica, localizada dentro do Parque Nacional da Tijuca, no Alto da Boa Vista.
A comunidade Hipica surgiu na década de 40, onde se localizava o antigo sítio Solidão, residencia do Barão de Bom Reitiro transformada em sede administrativa da Sociedade Hípica Brasileira. Após alguns anos funcionando como sede adminstrativa, a casa foi transformada em moradia para abrigar funcionários que trabalhavam para a Sociedade, em funcão das dificuldades de deslocamento diário dos funcionários na época.
Com a saída da Sociedade Hípica do Alto da Boa Vista, em 1984, os antigos funcionários do clube foram deixados nas suas residências, onde haviam construído suas histórias, criado suas famílias e fixado raízes.
Há cerca de três anos atrás, o fornecimento de energia para as residências da comunidade Hípica foi interrompido, sob o pretexto de modernização da rede elétrica do parque, numa tentativa clara de pressionar os moradores a se retirarem do local. Desde então, as famílias que ali moram estão vivendo sem luz. Curioso é que os restaurantes próximos à comunidade, que compartilhavam da antiga rede elétrica, continuam com o fornecimento de energia regular.
A falta de energia tem causado inúmeros transtornos para as famílias que ali moram, principalmente para os moradores idosos. Ao longo desses três anos alguns desses moradores perderam sua saúde, tanto em decorrência das pressões impingidas pela administração do parque quanto da propria falta de luz. Este é o caso da esposa do Sr. Nilo, antigo funcionário da Sociedade Hípica nos idos 1942 e também guardião do parque, que por conta da escuridão, sofreu uma queda em casa e hoje se encontra acamada.
Moradia digna e acesso à serviços públicos essenciais é um direito de todos!
A comunidade Hípica clama por justiça por meio do reconhecimento ao seu direito à permanência na comunidade e, em caráter urgente, o direito ao acesso à luz!
#AHipicaFica
#QueremosNossaLuzDeVolta

                 It is unbelievable that today, in the city of Rio de Janeiro, there are still families living without electricity for almost three years! We are talking about the Hipica community, located inside the Tijuca National Park, Alto da Boa Vista. The Hipica community emerged in the 1940s, where was located the old ranch Solitude, the residence of Baron Bom Retiro. His house, a historical patrimony, was transformed into administrative headquarters of the Brazilian Equestrian Society (Sociedade Hípica Brasileira). After a few years working as an administrative center, the house was converted into housing for employees working for the Equestrian Society, because of the difficulties of daily commute of employees at that time.
With the departure of the Equestrian Society from Alto da Boa Vista in 1984, the club's former employees were left in their homes, where they had built their stories, raised their families and fixed their roots.
About three years ago, power supply to the homes of the Hipica community was halted, under the pretext of modernising the park's power grid, in a clear attempt to pressure residents to withdraw from the site. Since then, the families who live there are living without light. It is rather strange that restaurants located inside the Park and neighbours to the community, which shared the old power grid, continue with the regular supply of energy.
The lack of energy has caused innumerable inconveniences for the families living there, especially for the elderly. Over these three years, some of these residents have lost their health, both as a result of pressures impinged by the management of the park and also the lack of light. This is the case of Mr Nilo's wife, an employee hired by the Equestrian Society in 1942 and guardian of the park since then, who, because of the darkness, suffered a fall at home, and today is disabled.
Decent housing and access to essential public services is a right for everyone!
The Equestrian community calls for justice by recognising its right to remain in the community and, as a matter of urgency, the right to light!
#AHipicaFica
#WeWantOurLightBack
                                        Conselho Popular da Cidade do Rio de Janeiro       


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